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SOBRE OS INCRÍVEIS SERES DE DOIS MUNDOS


Este texto é parte do tópico 183 do livro Conversando Sobre MOINTIAN.

A. IDEIA GERAL

Diferentemente do manual do MOINTIAN, este livro não tem técnicas. Pode ser lido como um romance, uma ficção. Está recheado de contos imaginados e outros tantos vivenciados. Ele foi escrito com base na minha própria vida e história, mas com muito conteúdo adaptado ou criado para expor as experiências ou fases da natureza humana. Nessa mescla entre o real e o imaginado, vou expondo as fases constituintes do ser humano. Vão sendo desvelados os vários aspectos que cada ser humano manifesta até conseguir sair disso que temos chamado “reino humano”. Saindo disso, revela-se um ser supra-humano, um ser espiritual vivendo encarnado. Entre histórias nebulosas e situações pitorescas e engraçadas revelam-se os “incríveis seres de dois mundos”. Seres em um eterno conflito entre o que são e o que querem ser. Ou entre o que percebem e o que precisam expressar.

O livro é uma viagem de descoberta e uma análise da humanidade tendo como ponto de partida o aspecto espiritual. Inicia com o personagem narrador descobrindo a si mesmo e aos seus próprios mecanismos internos. Para isso, ele se vê em um mundo diferente, cheio de encanto e misticismo. Logo, ele descobre seus medos, inseguranças e frustrações, entrando mais profundamente em sua alma. A análise dos tipos humanos, das características humanas principais, é realizada em capítulos intercalados, definidos no livro como “janelas”. Cada janela abre uma história, relativa a um dos tipos ou níveis de consciência que temos, tivemos ou vamos ter.

Após entrar profundamente em sua mente, sua alma e sua constituição espiritual, descobre um mundo totalmente novo, o mundo dos libertos. Esse é o ideal da humanidade no momento atual. Os contos são baseados em fatos, de minhas experiências vividas, e em observações recolhidas por décadas, mescladas de maneira a não criar uma biografia linear, à exceção da terceira parte, que conta um pouco da história que culmina com o início do trabalho de difundir o MOINTIAN no planeta.

B. A NARRATIVA

Para que se possa acessar as janelas ou as partes mais profundas de nossa psique, alma ou consciência, identificando as características básicas por intermédio das quais nos expressamos neste mundo, precisamos conhecer nosso mestre interior, nosso templo sagrado, nossos registros profundos. Precisamos curar nossa personalidade. Isso é mostrado na primeira parte, o Vale da Verdade. Sem viver no vale da verdade, não se pode perceber os meandros da nossa mente e muito menos viver de acordo com nossa consciência. A verdade é o primeiro passo para acessar o templo interno. Dessa maneira, retiramos os véus que encobrem nossas memórias e temos os registros de nossas manifestações.

Temos, na segunda parte, algo que usei como ferramenta para poder expor as escalas ou níveis de consciência: as janelas do inconsciente. Elas representam as diferentes manifestações ou características humanas. São os tipos básicos humanos, que podemos dividir em sete. As histórias criadas têm um pouco de cada ser humano encarnado na Terra. Pode-se dizer que cada ser humano vive, viveu ou vai viver algo que esteja de acordo com uma história daquelas, porque elas expressam tipos humanos. Podem ser experiências um pouco diferentes das relatadas, mas que, na essência, refletem o aspecto moral ou o aprendizado que os personagens obtiveram ao seu final. A resolução dessas fases, primeiro da personalidade, depois da alma, remetem a experiências ainda mais profundas, daquilo a que chamamos mônada, ou de níveis ainda mais profundos e sutis. Isso se vê na terceira parte. Ali são dadas informações sobre as possibilidades atuais planetárias, no âmbito da espiritualidade e da vida em si, e também de como podemos ser livres, mesmo vivendo em um mundo tão complexo como o nosso.

C. OS PERSONAGENS

Na narrativa, encontramos os personagens apresentados em janelas.
Perguntamos a nós mesmos se, afinal, estes personagens são encarnações diferentes ou uma mesma encarnação. A resposta é que as duas alternativas são verdade. Poderemos ter manifestado em encarnações passadas ou futuras, vivências como as que expressam os personagens. Pode levar muitas vidas para um aprendizado significativo ocorrer, mas pode ser em uma vida bem vivida que se progrida e se chegue ao cume da evolução espiritual. Isso segue de acordo com o que expus sobre que, em cada encarnação, todas as informações e manifestações das vidas já vividas vão aparecer. Assim, teremos não apenas a possibilidade de progresso até o nível que nos encontramos, mas até o máximo possível, sem impedimentos. Os únicos obstáculos são aqueles impostos por nós mesmos. Com os personagens, podemos identificar em qual estágio possivelmente estejamos.

Uma mostra rápida de como podemos ter várias das cenas expressas no livro vividas ou criadas em nossa imaginação, pode ser vista analisando as cenas encontradas na leitura. Atira tuas pedras se estiverem errados os diagnósticos da tua mente nas perguntas seguintes:

- Quem não teve um momento de querer matar a outro?
- Quem não teve um momento de professor Ambrósio, todo sabedor, enquanto disfarçadamente tinha ideias diversas daquelas que expressava?
- Quem não teve momentos que queria suicidar-se, como o professor?
- Quem não teve momentos de ser seu próprio Zoilo e querer desistir nos momentos cruciais de sua vida?
- Quem não esteve a ponto de julgar e condenar, mas escolheu manter-se firme em seus propósitos?


 MUSIQUIM - PARA DESCONTRAIR

Musiquim é uma poesia musical, uma brincadeira, inserida no final do Capítulo XX, página 135. Ela evoca sentimentos puros, infantis, de amor e de simplicidade.



MUSIQUIM

MUSIQUINHA

donde está caramelim
onde está o caramelinho
(tam docim, tam docim)
(tão docinho, tão docinho)
que foste comprar pa mim
que foste comprar prá mim
(bolichim, bolichim)
(no bolichinho, no bolichinho)
tava sperando sim
eu estava esperando sim
(que fomim, que fomim)
(que fominha, que fominha)
i tu cumê tudo sozim
e tu comeste tudo sozinho
(malezim, malezim)
(malvadeza, malvadeza)


i ô fiquê choran aqui
e eu fiquei chorando aqui
(tam tristim, tam tristin)
(tão tristinho, tão tristinho)
que acabei dormind ali
que acabei dormindo ali
(que sonim, que sonim)
(que soninho, que soninho)
ma como te goto mui
mas como te gosto muito
(ma morzin, ma morzim)
(meu amorzinho, meu amorzinho)
acordei mas alegrim
acordei mais alegrinho
(si squicim, si squicim)
(me esqueci, me esqueci)


e tudo fico feliz
e tudo ficou feliz
(qua alegrim, qua alegrim)
(que alegria, que alegria)
e comi torti pudim
e comi torta e pudim
(ma ma docim)
(muito mais docinho)
 







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